Médico sugere a criação da 'licença menstrual' para mulheres faltarem o trabalho no período
/imgs.jusbrasil.com/publications/noticias/images/1426604084.jpg)
Durante o período menstrual, algumas mulheres sofrem bastante com os efeitos dela todos os meses e parece que um médico tenha encontrado a solução para que esses dias sejam um pouco mais "tranquilas".
O obstetrícia e ginecologista, Gedis Grudzinskas, acredita que “a licença menstrual” iria aumentar a motivação e produtividade das mulheres quando estão no trabalho.
"Algumas mulheres sentem ofensivamente a menstruação. Ir para o trabalho é uma luta e elas se sentem péssimas. Durante esse período, a maioria das mulheres sentem desconforto psicológico e fisiológico", disse em entrevista ao Daily Mail.
O médico acredita que, assim com a licença maternidade, a menstrual deve ser de um a três dias a cada mês. Licença Menstrual já é reconhecida em alguns países da Ásia, como o Japão e Indonésia. O conceito também está sendo discutido no Canadá.
Mas a ideia não está sendo bem aceita pelos defensores dos direitos humanos que forma conta a ideia, alegando que existem formas para o problema, como por exemplo, para um bônus para as mulheres que trabalhem efetivamente no período. O outro argumento é o fato do constrangimento ao expor o período.
/imgs.jusbrasil.com/publications/noticias/images/1426604144.jpg)
Durante esse período, a maioria das mulheres sentem desconforto psicológico e fisiológico, ” disse o médico Gedis Grudzinskas
67 Comentários
Faça um comentário construtivo para esse documento.
Totalmente desnecessário.
Quando o período menstrual causa desconforto ao ponto de impossibilitar o trabalho, a mulher pode faltar ao trabalho justificando a ausência com atestado médico.
Criar uma "licença menstrual" só vai diminuir mais ainda o espaço das mulheres no mercado de trabalho.
Que invenção. continuar lendo
Eu ia dizer EXATAMENTE a mesma coisa.O mercado de trabalho da mulher já é reduzido, se isso ocorrer então...E olha que eu me enquadro no rol das que sofrem desse mal. continuar lendo
Parabéns pelo comentário, principalmente sendo você mulher.
Ademais, as mulheres sofrem tanto com discriminação no trabalho, me corrijam se estiver errado, recebem até salário diferenciado, com esta ideia infeliz só aumentaria o caos.
Como bem colocou a colega, basta um atestado médico. continuar lendo
Pra quem sofre praticamente todo mês, como eu, você acha que a empresa gostaria de alguém que dá atestado todo mês, então? O que acaba acontecendo, na prática, é que eu vou trabalhar passando mal mesmo. continuar lendo
Concordo. Agora que as mulheres já provaram que podem ocupar os cargos profissionais antes ocupados apenas por homens, com igual ou até superior desempenho, acho que essa medida seria um retrocesso. Um ponto a menos para que as empresas contratem mulheres. Se passar mal a ponto de não poder ir a um dia no trabalho, é possível pedir atestado médico. continuar lendo
Alessandra Hanks, pois é. Imagina se todas as mulheres, independente de sofrerem ou não com os desconfortos da menstruação, tivessem direito a licença neste período.
Você acha que a empresa gostaria? continuar lendo
Concordo plenamente, pois nem sempre o período menstrual impossibilita o trabalho. No fim das contas, o "excesso de proteção" (?) redunda em uma certa discriminação, pois "assusta" o empregador. Afinal, as mulheres nao são tão frágeis assim (muito pelo contrário!). Abraço! continuar lendo
Isto mesmo Moema, concordo contigo.
Eu sofro muitooooo neste período, passo mal mesmo, já cheguei a desmaiar no trabalho quando era mais nova, mas se fosse faltar todos os meses ou tirar licença certamente estaria desempregada.
Se não bastasse o preconceito em admitir mulheres pelo simples fato de serem mães (o que não acontece com os homens mesmo que sejam pais), imagina se uma lei assim entra em vigor. continuar lendo
Parabéns dona Moema! Nada melhor que ouvir as próprias mulheres. O médico está errado nas deduções dele. continuar lendo
lembro que em 1988 quando aprovaram na Constituição o direito à licença maternidade remunerada de 4 meses diziam a mesma coisa. As mulheres vão perder os seus empregos! Ninguém vai empregar mulher! E nada disso aconteceu. Infelizmente precisamos de lei pra tudo neste país! continuar lendo
Concordo plenamente!
Os empregadores já relutam em ter de contratar mulheres por conta da licença maternidade, imagina então se afastarmos todo mês?
Sem contar que muitas vão fazer uso indevido da licença.
Trabalho em Departamento Pessoal e vejo muita mulher fazendo "corpo mole" para não trabalhar. continuar lendo
É justo!! continuar lendo
Ao meu ver a desvantagem e que algumas empresas podem dar preferência a profissionais do sexo masculino. Não que isso seja uma regra, mas provar que esta licença será benéfica a empresa ao invés de prejudicar a produtividade diária será um problema, quanto mais em setores que a sua maioria e composto por mulheres.
Ps: Elas costumam menstruar quase que nos mesmos dias. continuar lendo
Muito bem lembrado Danilo. Imagina uma produção ficar desfalcada por causa de uma ideia estúpida dessas!
A intenção do médico pode até ser boa, mas na prática só vai prejudicar. continuar lendo
A tendência das empresas é melhorar a qualidade de vida dos empregados, acredito que a regulamentação do tema acompanha essa corrente. Pensar que a mulher faltaria todo mês e com isso "reduziria a produtividade" da empresa, é pensar nos antigos moldes de RH, pelos quais vivemos como escravos cumprindo horários e vivendo pra trabalhar, ao invés de trabalhar pra viver. Grandes empresas já descobriram que produtividade não está relacionada a ficar preso no trabalho. continuar lendo